Segundo a Doutrina Espírita,
possuímos um corpo material e um espiritual. O material, perecível, acaba com a
morte, enquanto o espiritual, imortal, segue sua trajetória no plano espiritual. Ao se
comunicarem com os encarnados, os Espíritos comprovam a existência do mundo
invisível, permitindo-nos conhecer esse ambiente. Portanto, para além da
imortalidade da alma, podemos afirmar a capacidade de comunicabilidade dos
Espíritos.
As manifestações dos Espíritos são naturais e por isso existiram, e ainda existem, em todas as épocas desde a Antiguidade. São inúmeros os relatos de comunicação ao longo da História.[1] As narrativas descrevem também variadas maneiras dessas comunicações ocorrerem. Na Europa do século XIX, por exemplo, o fenômeno das mesas girantes gerou bastante curiosidade, atingindo um público de grandes proporções. Ele foi de muita importância para o início do estudo da Doutrina Espírita.
Sem saber o que significava o conceito de mediunidade, Allan Kardec também se interessou pelas mesas que giravam e faziam barulhos sem a intervenção física de qualquer indivíduo. Enquanto a maioria das pessoas encarava o fenômeno como espetáculo, procurando se divertir, Kardec buscou entender o que se passava durante as exibições, assumindo a postura de um pesquisador, pois suspeitava haver um elemento inteligente por trás do que presenciava . Em “Obras Póstumas”, ao analisar o seu contato com os fenômenos da época, Kardec declarou
Foi graças a reunião de dedicados médiuns e o trabalho de investigação de Kardec que as mensagens dos Espíritos foram organizadas e sistematizadas em cinco obras lançadas mundialmente. São elas “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”.
Em nossa Casa há reuniões mediúnicas. Os médiuns funcionam como intermediários, são instrumentos para que os Espíritos se comuniquem. Essas comunicações podem acontecer por meio da psicografia, psicofonia, vidência, audiência e outros tipos.
Utilizada em benefício do próximo e tendo como objetivo o progresso da humanidade, a mediunidade e, por consequência, o contato direto com a Espiritualidade não podem ser banalizados. Devemos estar muito atentos ao conteúdo de nossas perguntas dirigidas à mentora, Irmã Amálya. Na Caravana os Espíritos não trabalham para fazer adivinhações ou previsões. A sua comunicação não tem por finalidade sanar curiosidades materiais, mas sim nos amparar. Logo, não cabe levar à mentora assuntos amorosos, muito menos tentar transferir para a Espiritualidade decisões pessoais. Toda a Espiritualidade nos recebe com carinho, estando sempre pronta a nos consolar. Contudo, precisamos ter em mente que ela não pode agir em nosso lugar.
Bibliografia: Livro dos Médiuns, parte 2 e Obra Póstumas
As manifestações dos Espíritos são naturais e por isso existiram, e ainda existem, em todas as épocas desde a Antiguidade. São inúmeros os relatos de comunicação ao longo da História.[1] As narrativas descrevem também variadas maneiras dessas comunicações ocorrerem. Na Europa do século XIX, por exemplo, o fenômeno das mesas girantes gerou bastante curiosidade, atingindo um público de grandes proporções. Ele foi de muita importância para o início do estudo da Doutrina Espírita.
Sem saber o que significava o conceito de mediunidade, Allan Kardec também se interessou pelas mesas que giravam e faziam barulhos sem a intervenção física de qualquer indivíduo. Enquanto a maioria das pessoas encarava o fenômeno como espetáculo, procurando se divertir, Kardec buscou entender o que se passava durante as exibições, assumindo a postura de um pesquisador, pois suspeitava haver um elemento inteligente por trás do que presenciava . Em “Obras Póstumas”, ao analisar o seu contato com os fenômenos da época, Kardec declarou
“(...) Apliquei, a essa nova ciência,
como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias
preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos
efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico
dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando podia resolver
todas as dificuldades da questão. (...) Compreendi, antes de tudo, a gravidade
da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do
problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da humanidade,
a solução que eu procurara em toda minha vida. Era, em suma, toda uma revolução
nas ideias e nas crenças: era preciso, portanto, andar com a maior circunspeção
(cautela) e não levianamente (...) para não me deixar iludir.” [2]
Foi graças a reunião de dedicados médiuns e o trabalho de investigação de Kardec que as mensagens dos Espíritos foram organizadas e sistematizadas em cinco obras lançadas mundialmente. São elas “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”.
Em nossa Casa há reuniões mediúnicas. Os médiuns funcionam como intermediários, são instrumentos para que os Espíritos se comuniquem. Essas comunicações podem acontecer por meio da psicografia, psicofonia, vidência, audiência e outros tipos.
Utilizada em benefício do próximo e tendo como objetivo o progresso da humanidade, a mediunidade e, por consequência, o contato direto com a Espiritualidade não podem ser banalizados. Devemos estar muito atentos ao conteúdo de nossas perguntas dirigidas à mentora, Irmã Amálya. Na Caravana os Espíritos não trabalham para fazer adivinhações ou previsões. A sua comunicação não tem por finalidade sanar curiosidades materiais, mas sim nos amparar. Logo, não cabe levar à mentora assuntos amorosos, muito menos tentar transferir para a Espiritualidade decisões pessoais. Toda a Espiritualidade nos recebe com carinho, estando sempre pronta a nos consolar. Contudo, precisamos ter em mente que ela não pode agir em nosso lugar.
Bibliografia: Livro dos Médiuns, parte 2 e Obra Póstumas
[1] Antes
mesmo das mesas girantes, em 1848, nos Estados Unidos, as irmãs Fox, como ficaram
conhecidas mundialmente, se comunicaram com os Espíritos através de batidas,
arranhões em móveis e paredes.
[2] KARDEC, Allan. Obras póstumas. Segunda parte, cap. “A minha iniciação no Espiritismo”, p. 349-350.