16 de abril de 2011

A história de um Samurai

No Japão Imperial havia um Samurai, preferido pelo rei, que era sempre destacado para as missões mais difíceis. Ele possuía uma armadura, por ele próprio confeccionada e que aliada às suas habilidades com a espada tornava-o praticamente invencível. Sua armadura era considerada impenetrável, pois nunca fora sequer ferido em combate.
E qual seria o segredo desse Samurai?
Simples. Ninguém nunca havia visto a armadura fora do corpo dele, ou mesmo ela sendo vestida. E ele nunca permitiu alguém conhecer suas brechas e pontos vulneráveis.
Assim também ocorre com o encarnado mediante o ataque das trevas. Partindo da premissa que quando reencarnamos deixamos no plano espiritual amigos e na mesma proporção inimigos. Aqueles espíritos que conhecem as fraquezas d’alma de um encarnado - seus defeitos e vícios - conseguem atingir esse encarnado.
Nesse ínterim o Mestre Jesus recomenda-nos a oração, capaz de elevar o padrão vibratório e atrair os bons espíritos e a vigilância de nossos atos, palavras e pensamentos.
Ressalvamos que, apesar do nosso personagem de certa forma isolar-se, tal exemplo não deve ser seguido[i]. A respeito disso temos o exemplo do Jesus Cristo que reuniu doze apóstolos para divulgar o evangelho e afiançou que estaria presente sempre que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome.
É, portanto, o aprimoramento íntimo, a armadura que é erguida e que simultaneamente serve de exemplo capaz de remover os mais pertinazes intentos.

Um comentário:

  1. Se vivessemos em isolamento, cada um no "seu pedaço", o que seria da evolução?
    É portanto, através da troca de ideias, informações, contatos, um dos fatores primordiais da evolução.
    Se não fosse necessário esse convívio, porque Jesus, com toda sua sabedoria, iria se reunir aos seus apóstolos e a multidão?
    Quem vive isolado, não passa seus conhecimentos e é um egoista, e pior que talvez nem saiba disso.

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