27 de setembro de 2016

Planejamento Reencarnatório



No plano espiritual, antes de iniciar uma nova encarnação, temos a possibilidade de realizar o nosso planejamento encarnatório, desde que tenhamos condições para isso. Nisto consiste o livre-arbítrio. Deus nos dá o poder de escolha e estando liberto da matéria, a forma de pensar é outra, temos a percepção clara do verdadeiro objetivo da reencarnação. Quando não temos condições de realizar o planejamento, Espíritos esclarecidos suprem essa necessidade, mostrando-nos o melhor caminho a ser seguido. E quando não queremos reencarnar, por não compreender a sua necessidade, seja por inferioridade ou má vontade, temos uma encarnação compulsória.

Quando escolhemos alguma prova, temos consciência da luta que vai nos aguardar, mas não sabemos todos os acontecimentos, até porque alguns acontecimentos são consequências de nossas escolhas. “Se o Espírito quis nascer entre criminosos, por exemplo, sabia dos riscos a que se exporia, mas não tinha conhecimento dos atos que viria a praticar; esses atos são efeito de sua vontade ou de seu livre-arbítrio.”

Quando encarnamos, reencontramos amigos e também aqueles com quem não temos afinidades. Isso faz parte do nosso planejamento e é primordial para nosso aperfeiçoamento. Em muitos casos, esses encontros ocorrem dentro de casa, com pessoas da nossa família, com quem convivemos diariamente.

Nós, espíritas, temos que ter em mente que possivelmente a escolha foi nossa e que a maioria das pessoas que passam pelas nossas vidas nos permitem aprender algo. Quando encarnados, estamos sempre em provação, sempre sujeitos às coisas mundanas, por isso temos que orar e vigiar a todo o momento. É isso o que a nossa mentora nos pede, que façamos a diferença, principalmente os jovens. Podemos ir ao mundo sem pertencer a ele.


1. KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos, questão 259.


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