Dentre dos inúmeros assuntos instigantes que a Doutrina Espírita nos traz, destacamos as Materializações, que são fenômenos de efeitos físicos produzidos a partir da combinação de fluidos, possibilitando que espíritos que tem o corpo etéreo se tornem visíveis e até palpáveis.
As materializações ocorriam com maior frequência no século XIX, visto que havia a necessidade da comprovação da imortalidade da alma, por meio de fenômenos que atraíssem a atenção das pessoas e despertassem a consciência para a existência mundo espiritual. Por volta de 1870, o químico e físico inglês, William Crookes, passou a defender a necessidade da ciência em estudar os fenômenos espirituais tão freqüentes na época. Passou então a realizar reuniões de materializações em sua residência, onde o espírito de Katie King se materializava, permitindo ser pesada, medida e tocada.
No Brasil, conhecemos a história de Peixotinho, médium de efeitos físicos que atuou em reuniões de materialização em casas espíritas do Rio de Janeiro e Minas Gerais, algumas com participação de Chico Xavier.
Mas como é possível um espírito, de corpo etéreo, assumir características materiais?
Para que haja a materialização de um espírito, é necessária a combinação de três elementos:
1) o fluído cósmico universal, princípio elementar do Universo[1];
2) o fluído peculiar do médium em quantidade abundante – ectoplasma;
3) a vontade do espírito, que irá propiciar a reação química necessária para combinar os fluidos e tornar a materialização possível. No entanto, é imprescindível a permissão do plano espiritual para que tal espírito possa se fazer visível.
[1] A Gênese, capítulo XIV, item 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário