Fizeram parte da história do nosso país vários povos, dentre eles os
índios, europeus, africanos, e muitos que vieram se refugiar, por causa da 2°
guerra mundial e etc, trazendo com eles as suas culturas, tradições e
religiões, o que explica a imensa diversidade de etnias, crenças e costumes
existentes no Brasil.
Além disso, nos últimos tempos, novos movimentos religiosos
floresceram, tornando cada vez maior essa diversidade.
A intolerância religiosa foi, no processo histórico, uma das maiores
causadoras de guerras entre nações, como por exemplo: as Cruzadas (quando
tropas ocidentais foram enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de
acesso dos cristãos à Jerusalém); a época da divulgação do Cristianismo (quando
os cristãos eram perseguidos e levados à fogueira e aos leões); e, mais recentemente, a tomada de grande
parte de territórios asiáticos e africanos por parte de extremistas religiosos.
Vemos pessoas matando em nome de Deus, pessoas sendo sacrificadas por
não terem a mesma crença que o outro, brigas e discussões por diferenças religiosas,
fugindo totalmente do objetivo de qualquer religião, que é a reforma íntima
para maior contato com Deus, independente de como Ele seja conhecido, ou ainda,
da crença em mais de um deus. Uma ótima forma de se aproximar a Deus é
tolerando as diferenças do nosso próximo, não importando a forma de sua fé.
Respeitar o que não conhecemos é uma prova difícil. E, quando tratamos do complexo mundo das religiões,
experimentamos dificuldades de compreensão e entendimento das crenças alheias.
Mas, como poderíamos exigir respeito se nós não o praticamos? Jesus nos ensinou
a amar e respeitar o nosso próximo como a nós mesmos, sem exceções, e não a
julgar ou prejudicar uns aos outros, muito menos em Seu nome.
Não podemos nos esquecer das pessoas sem nenhuma crença, ou daquelas
que não creem em um Deus superior. Elas merecem menos respeito? Claro que não!
Ser respeitado é o direito básico de todos os indivíduos, e respeitar, é um
dever de todos os cidadãos. Jesus falou: “Fora da caridade não há salvação”, ou
seja, quando praticamos a caridade, independente de crença ou não crença, isso
sim é bem visto aos olhos de Deus.
É válido ressaltar que as atitudes humanas não podem desvalorizar o
objetivo das religiões. Os conflitos se devem à imperfeição humana, e não à diversidade
das religiões existentes. Quando ocorre alguma intolerância, a responsabilidade
é da pessoa que a praticou e não da religião.
O Mestre Jesus quer um rebanho para um só pastor, ou seja, na
espiritualidade não existem diferenças, quaisquer que sejam. O maior objetivo
dos espíritos benfeitores é a prática da caridade, independente de crença ou
não crença. Ajudar sem olhar a quem.
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