30 de dezembro de 2010

Feliz 2011


É chegado o momento da integração. O momento de darmos, não só, as mãos uns aos outros, numa mesma corrente, e sim de entrelaçarmos nossos corações num só pensamento, numa só vibração. É chegada a hora de mantermos nossas intenções direcionadas ao ponto mais alto. 
Sabemos que o nosso planeta vem passando por uma contundente transformação e que muito ainda está por vir. Mais do que nunca, um futuro melhor depende do esforço feito por cada um de nós. Mas, não adiantará muito se esse esforço for solitário. 
Temos a obrigação de nos unirmos por uma causa maior, correspondendo ao amor incondicional e à dedicação incansável que Deus, e toda sua plêiade de espíritos iluminados, têm nos oferecido ao longo de nossas inúmeras existências.

Que 2011 seja o ano da verdadeira integração!



19 de dezembro de 2010

Súplica do Natal



Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniqüidade e discórdia.

No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...

Do Espírito CASIMIRO CUNHA – LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL – Psicografia de Francisco Cândido Xavier




12 de dezembro de 2010

“Trazemos amigos na mesma proporção que deixamos inimigos.” - Irmã Amálya

Sabe-se que cada encarnação representa uma etapa a ser cumprida em nosso caminho evolutivo. Colhemos hoje o que plantamos ontem. Se a colheita é difícil, ou até mesmo escassa, é pela necessidade de enfrentarmos dificuldades que nos tornarão seres melhores. Reflexo direto das afinidades e antipatias estreitadas ao longo de cada encarnação. No entanto, se – de acordo com o LE questão 459 – os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e atos muito mais do que imaginamos, a tal ponto que, de ordinário, são eles que nos dirigem, cabe a nós a escolha de qual influência seguir, alimentando e fortalecendo o grupo pelo qual nutrimos maior afinidade. Logo, podemos até ser dirigidos pelos Espíritos, mas cabe a nós e ao nosso livre-arbítrio a escolha de seguirmos pela porta larga ou pela estreita.

O correto, obviamente, é caminharmos para a dissolução de toda malquerença, pois os laços estabelecidos numa vida refletirão sobre as experiências futuras. Logo, quanto maior for o grau de inimizades geradas, maiores serão as dificuldades. O remédio para isso? Combater o mal com o bem; amar o inimigo para anular os efeitos perniciosos de suas ações. Entretanto, sabemos que o amor para com os inimigos, professado por Jesus, não pode ser comparado ao amor que sentimos por nossos entes queridos. “A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam uma das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo. ” (ESE, cap. XII, item 3)

Se há um equilíbrio na proporção entre amigos e inimigos a nos influenciar, não nos cabe responsabilizar esse ou aquele irmão por nos induzir a tomar determinada atitude, pois, assim como ele, havia outro a nos incentivar a seguir um rumo diferente. Por isso, devemos estar sempre atentos à consonância de nossos pensamentos e ações com os ensinamentos do Mestre Jesus. Vigiar e orar sempre: essa é a melhor receita.

7 de dezembro de 2010

Os bons espíritas

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz em domar suas inclinações más."

KARDEC, A. Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVII Sede Perfeitos.