29 de setembro de 2015

Corpo, Perispírito e Espírito

Segundo uma observação do livro O que é o espiritismo de Allan Kardec, o homem é um ser triplo. Essa afirmação quer chamar atenção para a ideia de que o homem é formado por três partes. São elas:

1ª O Espírito: parte inteligente, onde a vontade e o senso moral residem.

2ª O Períspirito: intermediário entre o espírito e o corpo, servindo de laço entre os dois.

3ª O Corpo: parte material, que possibilita a relação do espírito com o mundo exterior. 

O corpo é mortal e totalmente material. Ele é um meio utilizado pelo Espírito para habitar o planeta Terra e através da convivência em sociedade alcançar sua evolução a cada encarnação. Devemos cuidar bem do nosso corpo através de boa alimentação e higiene e da não ingestão de substâncias alcoólicas e de drogas, por exemplo. Esses hábitos enfraquecem o nosso corpo levando-o à morte. 

Quando o corpo não funciona mais, ele é deixado pelo Espírito. Esse fenômeno é popularmente conhecido como morte. A morte nada mais é do que o Espírito deixando definitivamente o corpo físico e levando consigo apenas o seu períspirito. A morte do corpo é frequentemente comparada à imagem de um pássaro que se liberta da sua gaiola. Nesse caso, por pássaro entende-se Espírito. E a gaiola significa o corpo. 

Sabendo que o Espírito pode ter inúmeras existências na Terra, é necessário lembrar que, ao deixar o corpo, o Espírito não volta a vesti-lo na próxima encarnação. Esse corpo encontra-se danificado, não serve mais. Para a próxima encarnação, o Espírito vestirá um novo corpo, diferente do da encarnação passada. 

O Espírito é imortal, ou seja, não morre nunca. E ao contrário do corpo, ele é imaterial. Ele é criado por Deus simples e ignorante. E é por meio das suas escolhas e experiências que se aproxima ou se afasta da perfeição. Naturalmente, por ser a parte inteligente, é o Espírito quem comanda o corpo.

Fazendo a ponte entre o corpo material e o espírito, permitindo a ligação entre eles, temos o períspirito, que não é simplesmente espiritual nem simplesmente material, é semimaterial.

Este envoltório semimaterial dá formato e aparência para o espírito e para que isso seja possível, ele é conservado mesmo após a morte do corpo, estando sempre junto ao Espírito. Espíritos mais evoluídos possuem períspirito menos denso, mais sutil e puro, pois já não estão tão próximos dos prazeres materiais, e, por consequência, da grotesca e bruta veste. 

O períspirito é responsável por fazer a ponte de sensações entre espírito e corpo, que podem ser emanadas do corpo para o espírito e vice-versa. Podemos citar como exemplo a sensação de paz proveniente da audição de uma música que desperta no Espírito boas recordações. Essas recordações têm como resultado um relaxamento do corpo carnal.

O períspirito não é limitado pelo corpo, ele pode se expandir. Quando isso ocorre, é criada uma espécie de atmosfera fluídica, podendo se dilatar mais ou menos através da vontade do pensamento. O que ocorre durante o desempenho da mediunidade é uma dilatação do períspirito para que o espírito comunicante possa atuar. Em um fenômeno mediúnico, o Espírito que deseja se comunicar utiliza seu períspirito para produzir diferentes fenômenos e agir sobre a matéria inerte, como levantamento de objetos e até mesmo aparições.

27 de setembro de 2015

Reencarnação: uma questão de justiça

"Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo” disse Jesus.

E é por meio da reencarnação que é possível nascer de novo. A reencarnação pode ser definida, portanto, pela volta do espírito à vida corporal, mas em outro corpo físico.

Com o objetivo de nos melhorarmos, viemos a essa encarnação evoluir e reparar erros do passado. Quando desencarnamos a vida não acaba, pelo contrário, vivemos no mundo espiritual nos preparando para retornar à matéria em uma nova oportunidade. 

Para entender melhor, é preciso compreender que ninguém transgride impunemente as leis de Deus e é por isso que o que fazemos nessa vida tem resultado nela mesma ou em outra. Esse é o principio do que conhecemos como Lei de Causa e Efeito. Além de reparar faltas, temos a chance de desenvolver nossa inteligência e a nossa moral , sempre com o objetivo principal de evoluir.

Logo, podemos concluir que a existência do espirito e a pluralidade das existências, através da reencarnação nos possibilita fortalecer antigos laços e construir novos. Nascemos, vivemos, morremos, renascemos e progredimos sempre, juntos daqueles que nos cercam, que afinal, não estão conosco por acaso.

22 de setembro de 2015

Os 5 pilares do espiritismo

OS 5 pilares que apresentamos a seguir são a base do Espiritismo. Seja para aqueles que estão começando, ou para os que estão na doutrina há mais tempo, é essencial conhecê-los e estudá-los.




1) Deus - Na verdade, Deus deve ser personificado o mínimo possível, pois Deus simplesmente existe. Tanto que Alan Kardec perguntou: Que é Deus? E os espíritos responderam: Deus é inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. (Livro dos Espíritos, Questão 1). Uma das melhores maneiras de se perceber as criações de Deus é olhando para nós mesmos.


2) Comunicabilidade dos Espíritos - É a comunicação dos Espíritos com os encarnados que deve acontecer numa reunião mediúnica, pois tem um preparo especial. Alguns exemplos de comunicação são: psicofonia (comunicação do espírito pela voz do médium), psicografia (comunicação do espírito pela escrita com a mão do médium), psicoptografia, etc. O nosso espírito é a nossa parte inteligente.

3) Reencarnação - A reencarnação tem por finalidade levar o Espírito ao progresso. Sempre que reencarnamos na Terra passaremos por expiações e provas, pois estamos em mundo que nos sujeita isso. Nós esquecemos da nossa última reencarnação pois nós não somos evoluídos a esse ponto, porém, algumas crianças lembram de algumas coisas da sua última reencarnação, mas isso não tem nada a ver com a evolução.

4) Pluralidade dos mundos - O homem está longe de ser o primeiro em inteligência, bondade e perfeição, pois existem mundos mais evoluídos que o nosso, porém existe o Mundo dos Primitivos (onde se inicia a vida evolutiva do espírito como encarnado) que são menos evoluídos que nós.

5) Vida após a morte - Com a morte do corpo físico, o espírito se desprende da matéria. O Espírito, um ser inteligente, é imortal, ou seja, não morre. Por isso, desencarnado, o espírito parte para o mundo espiritual, se encaixando nesse plano de acordo com sua evolução.




20 de setembro de 2015

Espiritismo, por onde eu começo?

Nunca é tarde para começar ou recomeçar e se a opção for pelo espiritismo, contaremos com uma grande quantidade de textos em meio eletrônico, alguns filmes, algumas músicas e um importante acervo literário de conteúdo doutrinário fundamental para a compreensão das questões espíritas.




O ideal é iniciar os estudos pelos cinco livros básicos da Doutrina Espírita, transmitidas pelos espíritos e organizados por Allan Kardec (chamado também de codificador da Doutrina) que são: O livro dos Espíritos (1857), O livro dos Médiuns (1861), O evangelho segundo o Espiritismo (1864), O céu e o inferno (1865) e A gênese (1868). Estudando o Pentateuco (como são conhecidos os 5 livros básicos da Doutrina) adquire-se base sólida para leituras complementares como, por exemplo, as narrativas de histórias emocionantes trazidas também pelos espíritos. As dicas acima valem para todos, independentemente de frequentarem ou não uma Casa Espírita. 

Para aqueles que já frequentam, além do auxílio teórico através de estudos e palestras existe, ainda, a parte prática do aprendizado que se dá por meio da participação nas reuniões. É importante frisar que, além do estudo teórico e prático, devemos procurar nos reformar intimamente, tentar praticar tudo aquilo que aprendemos e lembrar que: “embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier)

15 de setembro de 2015

Por que praticar o bem?

O espiritismo enxerga o trabalho no bem como forma de ajuda mútua, tanto para quem recebe quanto para quem “doa”, assim, essa prática nos ajuda em nosso progresso espiritual, é por isso que a doutrina nos ensina a praticar o bem para com o próximo. Sem o objetivo de conquistar um lugar de forma egoísta, de algo para receber uma compensação que justificasse essa prática, e sim fazer por fazer o bem, sem visar recompensas.




Segundo a Codificação, praticar o bem é, antes de tudo, uma atitude inteligente em benefício de nós mesmos na busca da felicidade que tanto almejamos. Fazer o bem é amar o nosso próximo.



Disse Jesus: “Amai ao próximo como a si mesmo”. Como espíritas, ou cristãos, de modo geral, sabemos da importância deste ensinamento, e principalmente, a importância de coloca-lo em prática. Mas praticar o bem vai muito além de uma tarefa cristã, é uma tarefa humana, uma questão de humanidade. Devemos fazê-lo com desprendimento, sem pensar o que acontecerá depois. É caridade, benevolência e amor ao próximo.




Na questão do Livro dos Espíritos número 657: “Os homens que se consagram à vida contemplativa, não fazendo mal algum e só pensando em Deus, têm mérito aos seus olhos?” A resposta é: “Não, porque se não fazem o mal também não fazem o bem, e são inúteis; aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense n’Ele, mas não que se pense apenas n’Ele, uma vez que deu ao homem deveres a cumprir na Terra. Aquele que consome seu tempo na meditação e na contemplação não faz nada de meritório aos olhos de Deus, porque a dedicação de sua vida é toda pessoal e inútil para a humanidade, e Deus lhe pedirá contas do bem que não tiver feito.”


A partir disso, podemos concluir que ao deixarmos de fazer o bem, praticamos o mal, e quando fazemos o bem, nos ajudamos e progredimos juntos.

13 de setembro de 2015

Uma Caravana que é só AMOR!



Interessados em conhecer mais e melhor a Doutrina dos Espíritos, algumas pessoas resolveram aprofundar seus estudos organizando reuniões itinerantes, realizadas nos domicílios dos seus participantes, em Niterói e São Gonçalo. Em pouco tempo, a quantidade de pessoas presentes nas reuniões aumentou e isso tornou inviável o estudo feito nas residências. Assim, foi percebida a necessidade da fundação de um grupo espírita. Por recomendação da espiritualidade, o nome adotado foi Caravana do Amor, por causa da “peregrinação” feita para possibilitar o estudo, antes de sua formação jurídica.




​Desta forma, o Grupo Espírita Caravana do Amor - Irmã Amálya conseguiu alugar a sua primeira sede, em 1995. Nesse ambiente foram iniciados os trabalhos de cromoterapia, fluidoterapia, evangelização da infância e da mocidade, palestras e passe, além do atendimento espiritual. A quantidade de pessoas frequentando o local cresceu rapidamente, sendo então alugada uma nova casa, em 1996. O aumento do espaço físico possibilitou a criação de novos setores e atividades, tais como: cantina, bazar, biblioteca, banca de livros, música, assistência social, cozinha (distribuição de lanches para os evangelizandos), GRUTTA (Grupo de Teatro Tarefeiros de Amálya), o Coral Vozes de Amálya e reuniões de estudos doutrinários.



Em 1999, o Grupo Espírita Caravana do Amor - Irmã Amálya mudou-se para o atual endereço, sendo este imóvel uma sede própria. Em relação ao trabalho espírita, o grupo continuou empenhado em ampliar e melhorar o atendimento aos que chegavam ao Centro procurando um alívio para seus problemas físicos e espirituais, além do consolo para seus corações e respostas para questões de ordem filosófica ou da ciência espírita.


​Assim, devemos comemorar os vinte anos de fundação do Grupo Espírita Caravana do Amor - Irmã Amálya com muita felicidade e amor ao trabalho na seara divina. Que possamos contribuir com o nosso melhor para escrevermos os próximos capítulos dessa história de caridade, amor e fé.

8 de setembro de 2015

Fotos da Festa Caipira


Oi Gente!

Estamos felizes em voltar com este blog!
Agora estamos voltando com força total e muito conteúdo pra publicar.

Confira aqui as fotos da Festa Caipira realizada esse ano no Caravana do Amor.