24 de novembro de 2020

Para reflexão

Ao longo desses 25 anos de existência da Caravana, a Espiritualidade – através da figura da nossa mentora Irmã Amálya – nos proporcionou momentos de muito aprendizado por meio do diálogo, a cada palavra de ânimo, consolo e alerta dividida conosco. 

Compartilhamos com vocês uma das reflexões trazidas pela mentora, cuja autoria não é necessariamente sua.


17 de novembro de 2020

Sinfonia de Corais 2020


No próximo domingo, 22/11, às 15 horas, acontece a versão online da tradicional Sinfonia de Corais Espíritas do estado do Rio de Janeiro. 

A Caravana já confirmou presença com seus dois corais: Coral Infantil Ana de Jesus e Coral Adulto Vozes de Amálya. O Evento transmitirá os vídeos produzidos durante o isolamento social pela nossa equipe de música. Haverá, ainda, muitas atrações. 

Para assistir a todas elas, basta clicar no link a seguir, no dia e horário marcados


Enquanto prestigiamos a arte espírita, pacificamos nossos corações.  


10 de novembro de 2020

Aprendi na Caravana


Na semana em que comemoramos o Dia do Jovem Espírita - 13/11 - , resgatamos uma  estrofe construída coletivamente pela nossa Mocidade em 2014 com o objetivo de refletirmos  sobre o impacto dos ensinamentos da Doutrina em nossas vidas.

 

Aprendi na Caravana que a união nos faz crescer

Somente com esforço e trabalho alcançamos as virtudes

A liberdade se conquista com respeito e disciplina

E a força da fé nos torna confiantes

Semear o amor, diminuir o ódio, cultivando o sonho de um mundo melhor, devem ser nossas prioridades

Com mais fraternidade, compaixão e alegria!

 

Que esse olhar juvenil, cheio de esperança e propósito, não se perca entre nós e seja capaz de nos inspirar, guiando nossos passos.


3 de novembro de 2020

Como o Espiritismo entende a morte?



É interessante observar a forma como, muitas das vezes, lidamos com a morte. Muitos de nós vivemos nossas vidas como se este momento estivesse muito distante, ou mesmo como se nunca fosse chegar. Preferimos esquecer, não falar no assunto para que não soframos com a ideia de separação. Para muitos, a morte significa destruição, não só do corpo, mas também da individualidade, das afeições e dos objetivos traçados aqui no mundo físico. Nesse sentido, vem acompanhada de muitas incertezas e isso apavora. 

No entanto,  a morte, como dizem, "é a única certeza da vida”, e malgrado àqueles que a ignoram ardentemente, ela está presente no ciclo  de funcionamento do nosso planeta. Como resolver esse impasse? Como aceitar e encarar naturalmente o fato de que um dia morreremos? Em João (8:32) está a resposta para esse tipo de questionamento: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." Sim, o conhecimento nos liberta da ignorância e, por consequência, dos medos. Tememos o que não sabemos. 

O Espiritismo - Terceira Revelação Divina - possui um papel fundamental para a libertação das consciências, trazendo-nos os conhecimentos de quem somos, de onde viemos, para onde vamos e por que estamos aqui. Através da consolação e da esperança, banhados pela luz dessas informações, conseguimos compreender que a vida na Terra é apenas um instante diante da eternidade do Espírito, daquela vida eterna prometida pelo Mestre Jesus Cristo.

A união entre ciência e religião que a Doutrina Espírita proporciona permite entendermos que esse processo de desligamento do Espírito em relação à matéria – a morte –  nada tem mais de assustador, visto que passa a ser enxergado como uma força transformadora, e não mais como uma força destruidora. Não é mais o corpo que possui um Espírito, mas sim, um Espírito que, momentaneamente, detêm um corpo. A vida se mostra, então, exuberante, sem fim.

O livro Ave Cristo, trazido pelo Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, nos ensina que a sublimidade de tal compreensão é o auge da libertação do Espírito do medo da morte. Os mártires cristãos, por exemplo, diante de mortes terríveis e inevitáveis, cantavam louvores a Deus, compreendendo que era chegada a hora. Tal desassombro desses cristãos, frequentemente, foi interpretado por seus perseguidores como desejo de morrer.

Que possamos continuar estudando e nos esforçando para compreender a transitoriedade do corpo físico, preparando-nos, ainda neste mundo, para o grande retorno a nossa pátria espiritual. Cientes da imortalidade da nossa existência, poderemos como o grande mestre de Lion, Allan Kardec , afirmar sem medo ou dúvidas, de uma vez por todas: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”