31 de julho de 2018

Meu Reino não é deste Mundo




“Tendo Pilatos entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: “ És o rei dos judeus?” – Respondeu-lhes Jesus: “Meu Reino não é desse mundo, meus súditos teriam combatido para impedir que Eu caísse nas mãos dos judeus, mas meu Reino ainda não é este aqui. 

Disse-lhe então Pilatos: “Logo Tu és rei?” – Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence à verdade escuta minha voz.” (João, 18:33,36 e 37)

KARDEC, Allan - Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap II Meu Reino não é deste mundo – A vida futura, itens 2 e 3

Comentário:

Por etapas, enquanto esteve na Terra, Jesus lançou alguns fundamentos que mais tarde se tornariam base de todas as religiões cristãs. Dentre eles, o item acima destaca a existência de uma vida futura.

Naquela época, entre os judeus era muito difícil imaginar uma sobrevivência para além do presente. Acreditavam serem os anjos personagens mais próximos do que concebiam como prolongamento da vida. Essa vaga possibilidade, contudo, no imaginário deles não se tornaria verdade para todos. Ao mesmo tempo os judeus asssociavam o respeito às leis divinas  à obtenção de benefícios durante a vida material.

Quando Jesus mencionou a vida futura ele ampliou a extensão dessa ideia. Segundo seus ensinamentos, ela não é uma realidade de poucos, mas um princípio compartilhado por todos. À medida em que defende ser o seu Reino de outro mundo já dá indicação, construindo os primeiros pilares para a noção de continuidade da vida no futuro.

Mas a verdade revelada pelo Mestre se torna mais concreta um tempo depois, com o surgimento do Espiritismo. A divulgação dos ensinamentos dos Espíritos fazem a ideia de vida futura ganhar sustentação a partir das descrições do funcionamento do Plano Espiritual. A própria manifestação dos Espíritos é, em si, uma comprovação da continuidade da vida.

24 de julho de 2018

Música e Espíritismo





Nossa mentora Irmã Amálya vem reafirmando a  importância da música na Casa Espírita, tanto para os encarnados, quanto para os desencarnados, pois, com ela, é possível amparar Espíritos e preparar a corrente mediúnica.

Podemos ratificar essa ideia com base na resposta da pergunta nº 251 do “Livro dos Espíritos”. Ela enfatiza que os Espíritos são sensíveis à música, proporcionando encantos infinitos aos que a escutam.

Tal encantamento dos Espíritos com a música também é citado no livro “Mensageiros da Luz”. Essa obra relata o contato dos Espíritos  com um coral de crianças, que sentem-se embalados pela canção. 

Em nossa Casa,  as crianças estão envolvidas com a música, entre outras formas, através da participação no Coral Infantil Ana de Jesus. Ele admite crianças e adolescentes dos 3 aos 16 anos e conta sempre com a participação ativa de evangelizadores e pais. 

Abrangendo outra faixa etária, o Coral Vozes de Amálya, admite médiuns e tarefeiros jovens e adultos.

Mas não é só nos Corais da Casa que encontramos música. Ela se faz presente, por exemplo,  antes das aulas de evangelização, quando acontece a roda de música, feita para harmonizar o ambiente e prepará-lo para o trabalho. Também é utilizada durante as aulas pelos evangelizadores como um instrumento para passar um ensinamento de forma mais dinâmica. Na quarta-feira, quando acontece nossa reunião de pronto-socorro espiritual, aberta ao público, a música tem por objetivo amparar os enfermos (encarnados e principalmente desencarnados) que ali se encontram, deixando o ambiente propício para o trabalho. Já dizia Santo Agostinho: “Quem canta, ora duas vezes”.

"A música é vibração e pode estimular o Espírito, provando sensações de nível superior, permitindo vibrarmos em sintonia com esse algo superior, despertando a essência Divina que dorme em cada um de nós. Ao vibrar, sintonizamos com vibrações sutis que pululam no Universo. Podemos sentir vibrações que, por outros meios, não sentiríamos, emoções novas brotam na alma, levando o Espírito a querer evoluir. A música representa, pois, elevada interação vertical com as esferas superiores da vida universal." (Introdução do Estudo da Pedagogia Espírita - módulo IX - item 44)

Assim, com a participação de todos, jovens, tarefeiros, médiuns e crianças, é possível realizar um trabalho significativo por meio da música, contagiando aqueles que se reúnem a partir da vontade de fazer o bem.

17 de julho de 2018

Biografia de Batuíra





Antônio Gonçalves da Silva Batuíra (1839, Portugal – 1909, São Paulo) chegou ao Rio de Janeiro ainda criança. Por ser um rapaz muito ativo, corria para todo lado, recebeu o apelido de "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave muito ligeira, de voo rápido. Espírito idealista e humanitário defendeu arduamente a ideia da abolição da escravatura no Brasil, abrigou escravos fugitivos em sua casa e custeou um jornal para propagação das ideias liberais.

Devido aos seus costumes simples, adquiriu alguns terrenos desvalorizados, onde construiu sua residência e algumas pequenas casas que alugava às pessoas necessitadas. Foi casado com Brandina Maria de Jesus, com quem teve seu primeiro filho, Joaquim Gonçalves Batuíra. Irmã Brandina é a responsável espiritual pela Evangelização Infantil da Caravana do Amor.

O falecimento repentino do seu filho de apenas 12 anos de idade, do segundo casamento, fez Batuíra encontrar na Doutrina Espírita as verdades consoladoras, iniciando então seu interesse pelo trabalho de divulgação do Espiritismo e na prática da caridade, vivenciando o Evangelho em toda sua expressão. Tanto que, posteriormente, adotou uma criança com necessidades especiais.

Como homem conhecedor e atuante no Movimento Espírita, foi representante da Revista Espírita “Reformador”, da Federação Espírita Brasileira; fundador do Grupo Espírita Verdade e Luz; criador de uma pequena tipografia destinada à propagação do Espiritismo; médium curador; colaborador na criação da União Espírita do Estado de São Paulo, unindo Casas Espíritas de todo o Estado.

Devido ao seu Espírito bondoso e ao coração aberto, em sua casa jamais foi negada ajuda. Tornou-se símbolo de caridade e dedicação aos sofredores. O amor ao próximo é perceptível em todas as suas mensagens, que só enriquecem o caminho daqueles que as escutam com o coração.

Dentre as inúmeras mensagens trazidas por Batuíra, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no livro Mais Luz, destacamos a seguinte: 

Confiemos nossas forças ao intercâmbio com a Espiritualidade, sob a luz da oração e do Evangelho. Estejamos certos de que a luz também luta para sobrepor-se ao domínio das trevas. Aceitemos o trabalho de socorro aos nossos companheiros que ainda jazem nas trevas e continuemos fiéis a Jesus hoje e sempre.” 

Essa mensagem nos aconselha, mostrando o caminho para a  conduta cristã, para que sejamos firmes contra as tentações materiais, sem nunca  esquecermos de ajudar àqueles que precisam.

10 de julho de 2018

Festa Caipira


Atenção a nova data!

A melhor época do ano já chegou! E a nossa Festa Caipira já está marcada!

Dia 04/08 (sábado)
Horário: 13h às 17h
Local: Grupo Espírita Caravana do Amor-Irmã Amálya
Endereço: Rua Ribeiro de Almeida nº 29  Barreto - Niterói

Esperamos vocês!

3 de julho de 2018

Palestra


Sempre abertas ao público, nossas palestras são uma oportunidade de aprofundar o estudo da Doutrina!

Dia: 28/07 (sábado)
Horário: ás 16:30h
Local: Grupo Espírita Caravana do Amor-Irmã Amálya
Endereço: Rua Ribeiro de Almeida nº 29  Barreto - Niterói

Você é o nosso convidado!