28 de maio de 2019

O sol brilha para todos





Todo ser humano encarna na Terra na intenção de resgatar seus erros do passado e, consequentemente, evoluir. Nela, vivemos em  sociedade, enfrentando provas e expiações que nos são dadas por Deus. 

Quando encarnados nos relacionamos com diversos tipos de pessoas e cada uma tem uma maneira de ser, apresentando defeitos e qualidades. Temos a tendência de procuramos no outro características semelhantes a nós mesmos. E quando não as encontramos, nos frustamos. Muitas vezes, interpretamos a diferença como uma ofensa e nos sentimos machucados por ela. Ora, Deus, com sua infinita bondade, não permitiria que convivêssemos com as diferenças alheias sem um motivo ou razão. Estamos aqui na Terra com o intuito de aprendizado, entramos em contato com os diferentes para conseguirmos atingir a evolução.

Temos nosso jeito de agir, vestir, falar. Mas não temos o direito de ferir alguém por ele ser diferente. Somos iguais perante Deus. "Todos os homens são submetidos às mesmas leis naturais, todos nascem com a mesma fragilidade, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus não concedeu, portanto, superioridade natural a nenhum homem, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante Dele. (Comentário de Allan Kardec na questão 803 do Livro dos Espíritos).

O grande obstáculo à igualdade é o orgulho, que leva o homem a se julgar superior, principalmente no confronto com seus semelhantes. Considerar-nos iguais ao nosso próximo, companheiro de jornada, situado em nível diferente, tem sido para nós humanos uma pretensão inatingível, enquanto não conseguirmos superar nosso orgulho.

A igualdade é um sentimento que permite a cada um tratar seu semelhante, qualquer que seja sua posição social, raça, credo, ou condição de vida, de forma igual, com amor, com compreensão e sem discriminação. 

13 de maio de 2019

Homenagem dia das Mães




Bem como toda a Natureza, os Espíritos estão sujeitos à Lei do Progresso, como se faz claro ao observar seu processo evolutivo. Nesse sentido, a encarnação apresenta importante função: as condições que um Espírito está submetido durante a vida material permitem grande adiantamento nesse processo. No caso do planeta Terra, as provas e expiações podem servir de grande auxílio no aperfeiçoamento moral dos Espíritos.

A conjuntura estruturada pela forma de vida corpórea também é de fundamental importância para a reforma íntima necessária ao progresso. Os processos de esquecimento e de amadurecimento durante a infância têm razões para ocorrer que permitem a harmonia perfeita para o depuramento da alma. Como o Livro dos Espíritos nos traz, “[...] a fraqueza da pouca idade [...] torna (as crianças) flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É quando se pode reformar seu caráter e reprimir-lhes as más inclinações; tal é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual deverão responder. Por isso a infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas ainda ela é a consequência natural das leis  que Deus estabeleceu e que regem o Universo.”

Diante disso, como já explica o trecho, compreende-se que os pais recebem de Deus a missão de educar um Espírito para impulsionar sua caminhada no bem. Para isso, a própria natureza humana dá conta de fazer germinar o amor entre a prole e aqueles que a conceberam, uma vez que a necessidade de amar e de ser amado é inerente ao Espírito e, em toda sua benevolência, Deus permite-nos que, por repetidas vivências, convivamos com aqueles aos quais nossos corações se afeiçoam. Assim, é fácil entender que pais e filhos não são Espíritos estranhos entre si e, há tempos, cultivam sentimentos um pelo outro. É inegável, entretanto, que, em um mundo de provas e expiações, existam também aqueles que reencarnam em determinado seio familiar justamente pela necessidade de cumprir uma prova ou expiação e resgatar débitos do passado.

Nesses contextos, a figura materna surge dotada de qualidades que ajudam-na a ligar-se a seu filho. Desde a gestação, a natureza encarrega-se de fazer germinar o amor, que lhe floresce o peito, manifestando-se no interesse da conservação de seu pequeno. Para colaborar a isso, a aparência inocente infantil, o choro do bebê e sua dependência de zelo comovem os pais, de cujo amor sua fraqueza necessita; cria-se, assim, uma harmonia  perfeita para que os elos que conectam esses seres tornem-se cada vez mais fortes. O amor maternal estabelece-se tão poderoso que permanece por toda vida, transcendendo a matéria mais densa de que são constituidos os corpos humanos. Neste planeta, é o exemplo mais próximo que há do amor divino.