27 de março de 2016

Os significados da Páscoa

Hoje, em muitas partes do mundo, comemora-se a Páscoa, uma data importante que apresenta significado particular, segundo as diferentes perspectivas culturais e religiosas.

A partir do século XIII a.C, a Páscoa (pessach) remete ao episódio de libertação do povo hebreu (judeu) do longo período de escravidão vivenciado no Egito. Ela nos traz à memória a história de Moisés, que superou inúmeras dificuldades, como a travessia do Mar Vermelho, para conduzir seu povo na busca da Terra Prometida.  Não é possível lembrar de Moisés sem citar os 10 Mandamentos, código jurídico e moral, ápice da sua missão com aquela população. 

A maioria dos cristãos recorda Páscoa como a ressurreição de Jesus Cristo, fazendo referência ao momento em que Jesus venceu a morte, voltando à vida no mesmo corpo conhecido pelos seguidores, e reafirma a fé na sua mensagem de amor. Nesse caso, as lembranças que retornam são as da prisão e morte do Messias, que se sacrificou pela humanidade, sendo crucificado pelos seus perseguidores.

Apesar dos diferentes marcos escolhidos para a celebração da Páscoa, segundo as tradições apresentadas nesse texto, as ideias de passagem, renascimento e renovação estão muito associadas às duas visões. De acordo com o Espiritismo, a fuga liderada por Moisés e posterior recebimento dos 10 Mandamentos nos aponta a 1ª Revelação Divina e a aparição de Jesus Cristo após a morte do corpo quer nos chamar a atenção para a 2ª Revelação Divina. 

Nós, espíritas, podemos interpretar a Páscoa dos hebreus como  a libertação em relação à ignorância, `as mazelas humanas, a orientação para o conhecimento e valorização de um comportamento ético-moral. Já a Páscoa celebrada pela maioria cristã pode ser vista por nós como uma prova da imortalidade e sobrevivência do Espírito diante da morte do corpo[1]Não enxergamos a aparição de Jesus como uma ressurreição. O que aconteceu naquela ocasião foi uma demonstração da dimensão espiritual da existência, já que Jesus se mostrou em Espírito aos seus companheiros. Esse momento, representou, ainda, a continuidade da sua mensagem, a possibilidade das pessoas renascerem para a sua palavra. A partir de então, a Páscoa ganha a conotação da reforma íntima, a possibilidade de largar o homem velho, assumindo um homem novo para a esperança, fé, caridade e amor.

Que não percamos esses ensinamentos de vista, revisitando os exemplos deixados por Moisés e Jesus Cristo como etapas importantes na elevação moral da humanidade, nos esforçando para a cada dia  vivenciarmos as suas lições. 




[1] Alguns podem se perguntar: O que teria sido feito do corpo de Cristo? Essa resposta, um dia, a ciência nos dará.

22 de março de 2016

Vida após a morte


Todos nós somos seres vivos, portanto, estamos incluídos nas leis da natureza, e estamos sujeitos ao desencarne - falecimento do corpo material - voltando assim ao plano espiritual.
Nós, seres humanos, somos dotados de inteligência, o que nos faculta a capacidade de pensar e exercer o livre arbítrio, liberdade de fazer escolhas. Ao longo da vida, temos diversas oportunidades de fazer o bem, reparar erros e evoluir intelectualmente e moralmente, bem como optar por caminhos ruins, tudo depende de nós mesmos. Além disso, somos regidos pela lei de causa e efeito, ação e reação, onde experimentamos as consequências de todos os nossos atos.
Segundo a doutrina espírita, possuímos um corpo material e um espiritual. A parte inteligente que permite pensar para escolher é o espírito, e ele é imortal. O espírito atua no corpo, sendo esse material e perecível, mortal. Quando o corpo morre, por causas diversas, o espírito ganha sua liberdade. O plano espiritual é o mundo dos espíritos que desencarnaram, lá ficam na erraticidade, esperando seu momento de voltar à vida material para executar missões, reparar erros de outras vidas, ou seja, tentar evoluir, por meio da reencarnação.
No plano espiritual existem várias colônias para onde vão os espíritos desencarnados, de acordo com suas faixas vibratórias. Lá, tal qual no planeta Terra, há jardins, moradias, hospitais, rios cristalinos, vegetais, animais, etc. Porém, não se trata da mesma matéria do plano físico, se trata de uma matéria menos densa, sutil. Podemos dizer que o plano físico é como um esboço do plano espiritual, uma cópia mais grotesca.
Os espíritos desencarnados, assim como os encarnados, também têm suas ocupações, as mais variadas possíveis. Normalmente, esses espíritos estudam e trabalham objetivando um bem maior. Da mesma forma, também existem espíritos ociosos, que estão sujeitos a evoluir e aprender.
Há colônias evoluídas, nas quais o amor e a caridade prevalecem, mas também há lugares de baixo padrão vibratório. Nestes, os espíritos ainda estão aprisionados pelas necessidades carnais, por sentimentos ruins e traumas de reencarnações anteriores. É aí que ficam equipes de resgate, que só será possível quando houver verdadeiro arrependimento dos espíritos sofredores. Enquanto não se arrependem, eles sentem dor, fome, angústia, saudade e um cansaço tremendo. Tudo depende das escolhas que fazemos.
Quando a pessoa desencarna, suas características e personalidade permanecem. É por este motivo que há todo tipo de irmãos desencarnados atuando em nossa Casa: monges chineses que, quando encarnados, viviam no interior de cavernas;  pretos velhos, que encarnados eram escravos, entre outros.
Portanto, todos nós estamos sujeitos a desencarnar em algum momento, mas o nosso espírito é imortal e vamos experimentar as consequências de todos os nossos atos, de todas as escolhas que fizemos através do nosso livre arbítrio.


18 de março de 2016

Palestra: Amai-vos e Instrui-vos


Tema: Amai-vos  e Instruí-vos
Palestrantes: Vera Praxedes e Raphael dos Santos
Dia: 19 de março de 2016
Horário: 17:30
Apresentação: Coral Vozes de Amálya

"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: 'Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.' (O Espírito de Verdade, Paris, 1860)."

O Evangelho Segundo o Espiritismo,  Capítulo 6 (O Cristo Consolador), item 5.


15 de março de 2016

Palestra: Amai-vos e Instrui-vos


Tema: Amai-vos  e Instruí-vos
Palestrantes: Vera Praxedes e Raphael dos Santos
Dia: 19 de março de 2016
Horário: 17:30
Apresentação: Coral Vozes de Amálya

"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: 'Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.' (O Espírito de Verdade, Paris, 1860)."

O Evangelho Segundo o Espiritismo,  Capítulo 6 (O Cristo Consolador), item 5.

8 de março de 2016

Palestra: Amai-vos e Instrui-vos


Tema: Amai-vos  e Instruí-vos
Palestrantes: Vera Praxedes e Raphael dos Santos
Dia: 19 de março de 2016
Horário: 17:30
Apresentação: Coral Vozes de Amálya

"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: 'Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.' (O Espírito de Verdade, Paris, 1860)."

O Evangelho Segundo o Espiritismo,  Capítulo 6 (O Cristo Consolador), item 5.





6 de março de 2016

Obsessão e Desobsessão


Obsessão é a influência que os espíritos inferiores exercem sobre certas pessoas a fim de dominá-las. Apresenta caracteres diversos, onde é preciso distinguir o que resulta, o grau do constrangimento e a natureza dos efeitos produzidos. Os bons espíritos por outro lado, nos ajudam com conselhos, procurando inibir o domínio dos de baixa vibração e pouca evolução, que quando não conseguem brecha e espaço para tal influência se afastam.

Há espíritos por toda parte. Como tudo o que existe no universo, são seres criados por Deus, que no início de sua criação são denominados simples e ignorantes até começarem a progredir.

Nós seres humanos, espíritos encarnados, vivemos no planeta Terra, também conhecido como mundo de provas e expiações, no qual ainda imperam os erros, o ódio e as paixões, sentimentos esses que nos prendem à matéria e nos impedem de evoluir. Assim, atrairemos ao nosso redor a companhia de benfeitores espirituais ou de levianos, de acordo com a nossa vibração e sintonia de pensamentos, vontades e ações.

Suas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. A obsessão simples dá-se quando um espírito malfazejo se impõe a um médium, nas comunicações que ele recebe, o impedindo de se comunicar com outros espíritos e se apresenta em lugar dos que são evocados. Na fascinação se tem consequências muito mais graves:  é uma ilusão produzida pela ação direta do espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio relativamente às comunicações. Já a subjugação é uma obrigação que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. O paciente fica sob um verdadeiro jugo, que pode ser moral ou corporal.  Naquela, o subjugado é constrangido a tomar decisões e resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, julga sensatas. Já nesta, os espíritos malfazejos atuam sobre os órgãos materiais e provocam movimentos involuntários. Traduz-se por exemplo por, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever nos momentos menos oportunos.

Importante lembrar também que eles podem estar nos influenciando de forma proposital ou somente podem estar ali por sintonia, em alguns casos, nem sabem que estão obsediando o encarnado e nem mesmo do mal que estão causando.

Existem as seguintes obsessões:  de desencarnado para desencarnado, de desencarnado para encarnado, de encarnado para encarnado e de encarnado para desencarnado.

Na Caravana, em toda última sexta-feira do mês, acontece a reunião de desobsessão, que é uma reunião de extrema importância e que necessita de conduta elevada de todos os médiuns participantes, tanto na reunião como nas horas que antecedem o trabalho.

Como já dito em outro momento, vivemos num mundo de provas e expiações, então, devemos orar e vigiar nossas atitudes e pensamentos para que, assim, possamos estar em paz e somente ter ao nosso redor espíritos de luz que nos ajudem em nossa caminhada.


1 de março de 2016

Culto do Evangelho no Lar

       

        "O culto do Mestre, em casa,
É novo sol que irradia 
A música da alegria 
Em santa e bela canção. 
É a glória de Deus que vaza 
O dom da Graça Divina,
Que regenera e ilumina
O templo do coração." 


(Espírito Irene. Trecho retirado do livro Luz no lar, psicografado por Chico Xavier) 





O culto do Evangelho no lar é o estudo do Evangelho de Jesus Cristo à luz da Doutrina Espírita. Feito em casa, é destinado essencialmente para nós e para os desencarnados que nos visitam, ou são companhias indesejáveis dos membros da família. 

Essa prática tem como objetivos  ampliar o nosso conhecimento, estreitar os laços entre os participantes, criar vibrações de amor capazes de proporcionar o amparo aos necessitados, nos ligando ao bem e trazendo harmonia ao ambiente. 

Escolha um dia da semana para realizar o culto, que se inicia com uma prece. Em seguida, faça uma breve leitura de um trecho qualquer do Evangelho, tecendo um comentário sobre o assunto. Encerre com uma nova prece. A oração espontânea e verdadeiramente sentida nos liga à Espiritualidade bendita 

Não nos esqueçamos de orar pelos nossos mentores e dirigentes espirituais responsáveis pelo trabalho na Casa Espírita que frequentamos, pedindo fortalecimento para continuação das atividades.