19 de julho de 2011

Palestra: Bullying

Neste sábado, às 17:30h., teremos uma palestra em nossa casa sobre bullying, tema muito recorrente na atualidade e de grande importância para a educação e o desenvolvimento de nossas crianças e jovens.

Palestrantes: Aline Tavares (estudante de psicologia) e Juciara Diniz (psicóloga).

Venham e tragam seus amigos.

Rua Ribeiro de Almeida, 29. Barreto, Niterói-RJ. (Atrás do colégio Macedo Soares)

6 de julho de 2011

O Espiritismo se os Espíritos – Parte 3

Por mais absurdo que nos pareça a ideia de espiritismo sem espíritos, muitos irmãos estão atuando nos dias atuais numa pseudo tentativa de defender a Doutrina Espírita e que no fundo deixam a vaidade falar mais alto do que a humildade e a caridade tão bem exemplificada pelo querido Chico Xavier. Percebe-se claramente um processo de elitização desagradável do espiritismo, na tentativa de transformá-lo num espiritismo burocrático, aristocrático, que parece desejoso de fazer parte somente dos grupos dos intelectuais e eruditos.

Essa situação nos faz lembrar do Capítulo XI - Sermão do Monte, do Livro Boa Nova de Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier em que Mateus inocentemente diz à um pequeno grupo de mendigos que eles em nada poderiam contribuir na instalação do Reino de Deus na Terra, situações que animou o Mestre Jesus a falar a inesquecíveis palavras no Sermão do Monte. 

É certo que as comunicações dos espíritos estão de acordo com a evolução espiritual de cada espírito, e conforme as capacidades mediúnicas poderão ser boas em seu fundamento e na forma, ser boa no fundamento e ruim na forma, ser ruim no fundamento com belas e comoventes palavras, ou ser ruim no fundamento e na forma. Saber diferenciá-las é papel do encarnado mediante as orientações do Livro dos Médiuns.

Lamentamos o fato de a mediunidade, sublime oportunidade de redenção, ser colocada em segundo plano, que é o que vem sendo feito. Sabemos que os Espíritos responsáveis pelo Espiritismo têm ciência dessa situação, acreditamos que isso será passageiro, pois conforme as palavras de Jesus “não se perderá nenhuma ovelha do aprisco”.

Por fim, vejamos as palavras sabias e atuais do Kardec no artigo citado na Parte 1 e 2: 

Se o Espiritismo deve ganhar em influência, é aumentando a soma das satisfações morais que ele proporciona. Que aqueles que o achem insuficientes tal qual é se esforcem em dar mais do que ele; mas não é em dando menos, tirando-lhe o que nele faz o encanto, a força e a popularidade que o suplantarão.

2 de julho de 2011

O Espiritismo sem os Espíritos – Parte 2

Kardec incita-nos a refletir o que parece mais prudente ao bom senso. Pois os mesmos que aplaudem as belíssimas mensagens mediúnicas, ricas em conhecimentos e lições, pretendem agora calar a voz dos espíritos a fim de exaltar o próprio ego. E para refletir: o espiritismo terá mais chances de sucesso com ou sem o auxílio dos espíritos? Essa questão é essencial para esse estudo.

Esquecem os partidários do espiritismo sem espíritos que os espíritos de luz, que se manifestam por todos os lados divulgando as verdades eternas do Criador ultrapassam em inteligência e conhecimentos o homem encarnado. No fundo buscam auto proclamarem-se seres superiores, tal como os fariseus contemporâneos a Jesus Cristo.

É válido refletir também que os partidários da idéia de fazer espiritismo sem espíritos estão encarnados hoje, contudo, amanhã estarão ao lado daqueles espíritos de cuja comunicação rebaixaram, ou fizeram calar. Então como será a situação deles? Provavelmente desejarão comunicar-se com seus confrades encarnados para preveni-los do equívoco e não poderão, assim como narra S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31, citado no CAPÍTULO XVI do Evangelho Segundo o Espiritismo.

Olhemos ainda a questão de outro ponto de vista. Quem fez a Doutrina Espírita? Foram os homens ou os desencarnados? Como podem as mensagens que outrora serviam para o trabalho redentor do espiritismo agora serem desnecessárias? Com base em que, foram rebaixados os espíritos, outrora encarregados do Espiritismo, a meros assistentes?

Concluímos com as palavras de Allan Kardec no artigo publicado na Revista Espírita de Abril de 1866:

Que dizer daqueles que, tomando sua opinião pela de todo o mundo, afirmam seriamente que, agora, em nenhuma parte se quer comunicações? Estranha ilusão! Que um olhar lançado ao redor deles bastaria para fazer desvanecer-se. De seu lado, que devem pensar os Espíritos que assistem às reuniões onde se discute se se devem condescender em escutá-los, se se deve ou não lhes permitir excepcionalmente a palavra para comprazer àqueles que tiveram a fraqueza de ter suas instruções? Ali se encontram, sem dúvida, Espíritos diante dos quais cairiam de joelhos se, nesse momento, se apresentassem à sua visão. Pensou-se no preço que se poderia pagar uma tal ingratidão?

Veremos ainda a terceira parte do estudo. Aguardem!