
Todos nós somos seres vivos,
portanto, estamos incluídos nas leis da natureza, e estamos sujeitos ao
desencarne - falecimento do corpo material - voltando
assim ao plano espiritual.
Nós,
seres humanos, somos dotados de inteligência, o que nos faculta a capacidade de
pensar e exercer o livre arbítrio, liberdade de fazer escolhas. Ao longo da
vida, temos diversas oportunidades de fazer o bem, reparar erros e evoluir
intelectualmente e moralmente, bem como optar por caminhos ruins, tudo depende
de nós mesmos. Além disso, somos regidos pela lei de causa e efeito, ação e
reação, onde experimentamos as consequências de todos os nossos atos.
Segundo
a doutrina espírita, possuímos um corpo material e um espiritual. A parte inteligente
que permite pensar para escolher é o espírito, e ele é imortal. O espírito atua
no corpo, sendo esse material e perecível, mortal. Quando o corpo morre, por
causas diversas, o espírito ganha sua liberdade. O plano espiritual é o mundo
dos espíritos que desencarnaram, lá ficam na erraticidade, esperando seu
momento de voltar à vida material para executar missões, reparar erros de
outras vidas, ou seja, tentar evoluir, por meio da reencarnação.
No
plano espiritual existem várias colônias para onde vão os espíritos
desencarnados, de acordo com suas faixas vibratórias. Lá, tal qual no planeta
Terra, há jardins, moradias, hospitais, rios cristalinos, vegetais, animais,
etc. Porém, não se trata da mesma matéria do plano físico, se trata de uma
matéria menos densa, sutil. Podemos dizer que o plano físico é como um esboço
do plano espiritual, uma cópia mais grotesca.
Os
espíritos desencarnados, assim como os encarnados, também têm suas ocupações,
as mais variadas possíveis. Normalmente, esses espíritos estudam e trabalham
objetivando um bem maior. Da mesma
forma, também existem espíritos ociosos, que estão sujeitos a evoluir e
aprender.
Há
colônias evoluídas, nas quais o amor e a caridade prevalecem, mas também há
lugares de baixo padrão vibratório. Nestes, os espíritos ainda estão
aprisionados pelas necessidades carnais, por sentimentos ruins e traumas de
reencarnações anteriores. É aí que ficam equipes de resgate, que só será
possível quando houver verdadeiro arrependimento dos espíritos sofredores. Enquanto
não se arrependem, eles sentem dor, fome, angústia, saudade e um cansaço
tremendo. Tudo depende das escolhas que fazemos.
Quando
a pessoa desencarna, suas características e personalidade permanecem. É por
este motivo que há todo tipo de irmãos desencarnados atuando em nossa Casa:
monges chineses que, quando encarnados, viviam no interior de cavernas; pretos velhos, que encarnados eram escravos,
entre outros.
Portanto,
todos nós estamos sujeitos a desencarnar em algum momento, mas o nosso espírito
é imortal e vamos experimentar as consequências de todos os nossos atos, de
todas as escolhas que fizemos através do nosso livre arbítrio.
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