22 de março de 2016

Vida após a morte


Todos nós somos seres vivos, portanto, estamos incluídos nas leis da natureza, e estamos sujeitos ao desencarne - falecimento do corpo material - voltando assim ao plano espiritual.
Nós, seres humanos, somos dotados de inteligência, o que nos faculta a capacidade de pensar e exercer o livre arbítrio, liberdade de fazer escolhas. Ao longo da vida, temos diversas oportunidades de fazer o bem, reparar erros e evoluir intelectualmente e moralmente, bem como optar por caminhos ruins, tudo depende de nós mesmos. Além disso, somos regidos pela lei de causa e efeito, ação e reação, onde experimentamos as consequências de todos os nossos atos.
Segundo a doutrina espírita, possuímos um corpo material e um espiritual. A parte inteligente que permite pensar para escolher é o espírito, e ele é imortal. O espírito atua no corpo, sendo esse material e perecível, mortal. Quando o corpo morre, por causas diversas, o espírito ganha sua liberdade. O plano espiritual é o mundo dos espíritos que desencarnaram, lá ficam na erraticidade, esperando seu momento de voltar à vida material para executar missões, reparar erros de outras vidas, ou seja, tentar evoluir, por meio da reencarnação.
No plano espiritual existem várias colônias para onde vão os espíritos desencarnados, de acordo com suas faixas vibratórias. Lá, tal qual no planeta Terra, há jardins, moradias, hospitais, rios cristalinos, vegetais, animais, etc. Porém, não se trata da mesma matéria do plano físico, se trata de uma matéria menos densa, sutil. Podemos dizer que o plano físico é como um esboço do plano espiritual, uma cópia mais grotesca.
Os espíritos desencarnados, assim como os encarnados, também têm suas ocupações, as mais variadas possíveis. Normalmente, esses espíritos estudam e trabalham objetivando um bem maior. Da mesma forma, também existem espíritos ociosos, que estão sujeitos a evoluir e aprender.
Há colônias evoluídas, nas quais o amor e a caridade prevalecem, mas também há lugares de baixo padrão vibratório. Nestes, os espíritos ainda estão aprisionados pelas necessidades carnais, por sentimentos ruins e traumas de reencarnações anteriores. É aí que ficam equipes de resgate, que só será possível quando houver verdadeiro arrependimento dos espíritos sofredores. Enquanto não se arrependem, eles sentem dor, fome, angústia, saudade e um cansaço tremendo. Tudo depende das escolhas que fazemos.
Quando a pessoa desencarna, suas características e personalidade permanecem. É por este motivo que há todo tipo de irmãos desencarnados atuando em nossa Casa: monges chineses que, quando encarnados, viviam no interior de cavernas;  pretos velhos, que encarnados eram escravos, entre outros.
Portanto, todos nós estamos sujeitos a desencarnar em algum momento, mas o nosso espírito é imortal e vamos experimentar as consequências de todos os nossos atos, de todas as escolhas que fizemos através do nosso livre arbítrio.


Nenhum comentário:

Postar um comentário