Ir ao mundo sem pertencer ao mundo significa que devemos conviver com as pessoas à nossa volta sem nos comprometermos espiritualmente com prazeres mundanos que só irão manchar o nosso perispírito. De acordo com a lei de causa e efeito, cedo ou tarde, todas as nossas ações terão consequências, sejam boas ou ruins.
Todos nós espíritas devemos nos conscientizar que temos um bem maior a ser feito, e o mundo de hoje, por sua vez, nos convida e nos oferece diversas situações que podem nos desviar da conduta do bem e do que acreditamos. Devemos ter em nossa mente o cuidado com as influências, que podem ser espirituais ou simplesmente dos amigos que nos cercam, pois eles recebem orientações diferentes e podem nos levar a fazer escolhas erradas.
Nossa mentora,Irmã Amálya, está sempre a nos orientar que é possível sim aproveitar a vida, brincar e sair, desde que sejamos responsáveis e saibamos os nosso limite. Temos como dever mostrar que podemos nos divertir como as outras pessoas, mas sem confundir liberdade com desregramento. Afinal, "palavras as vezes, convencem, mas os exemplos arrastam". Não precisamos experimentar os vícios ou descumprir regras. E por isso, sempre lembramos os ensinamentos dados na Casa.Desse jeito, continuaremos a espalhar a mensagem de Jesus, provando que nós espíritas não precisamos ser tristes, e que o Deus único no qual acreditamos não é vingativo, mas sim justo e soberanamente bom, porque a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
E é essa nossa missão, dar o devido exemplo, ir ao mundo e não pertencer a ele. Nós jovens acreditamos que o mundo pode nos oferecer de tudo e que temos nosso livre-arbítrio para fazer nossas escolhas. Por isso, devemos prestar atenção em tudo o que fazemos, nos exemplos que seguimos e nas companhias espirituais e carnais que estão do nosso lado. "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convêm." (Tarso, Paulo-1 Cor 6, 12).
Excelente texto. Parabéns...
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