A desigualdade se faz presente em nossa sociedade de diversas maneiras. Há desigualdade de gênero, racial, social e econômica. Esta última, em particular, pode ser percebida através dos números apresentados pelos variados censos que medem o desenvolvimento humano, realizados periodicamente. Todos são unânimes em indicar uma concentração de renda em poder de uma parcela reduzida da população. Podemos citar, por exemplo, a pesquisa realizada pela ONG britânica Oxfam. Este ano, ela revelou que os 8 homens mais ricos do mundo possuem a riqueza equivalente à metade de toda população do planeta.
Ao nos depararmos com essa informação,
temos dificuldade de aceitar que exista justiça divina em um cenário desigual
em tantos aspectos. No entanto, o Deus de bondade e justiça infinita, no qual
acreditamos, nada tem a ver com a má distribuição de riquezas. Toda essa
realidade é fruto do egoísmo, do orgulho e da vaidade do homem e só
desaparecerá quando essas chagas deixarem de dominar a humanidade. Deus não
confere a uns riqueza e a outros a pobreza. A lei cósmica concede suas riquezas
a todos, indistintamente. A natureza nos dá o necessário para que todos
sobrevivam, mas o egoísmo faz com que haja concentração desses bens em poucas
mãos, desperdício e falta para muitos. Cada um, porém, faz o que acha melhor. melhor. O uso ou abuso do livre arbítrio é o que define as situações em
que cada um passa a viver, através da lei da ação e reação a que todos estão
submetidos.
Engana-se quem pensa que a riqueza é uma dádiva, ela é sem dúvida uma prova difícil, perigosa por conta das paixões e tentações que pode despertar, além da fascinação que exerce, “é o laço mais poderoso que une o homem à Terra e afasta seus pensamentos do céu.”[1] Todas as situações, expiações e provas pelas quais passamos, têm como objetivo principal, nossa evolução. Por isso, são necessários momentos de fortuna e miséria. “A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos”[2]. Situações complicadas tornam o caminho mais difícil e são como o remédio que pode arder, ser amargo, mas que traz a cura da enfermidade.
Contudo, a vida material é finita, um dia os corpos serão consumidos e o túmulo reúne todos os homens, ricos e pobres. O que irá permanecer intocável é a nossa vivência. Na vida espiritual, infinita, levaremos conosco nossas atitudes boas e más e é através delas que seremos direcionados a locais da mesma faixa vibratória de nosso Espírito, onde a entrada não pode ser comprada com nenhum bem material.
Engana-se quem pensa que a riqueza é uma dádiva, ela é sem dúvida uma prova difícil, perigosa por conta das paixões e tentações que pode despertar, além da fascinação que exerce, “é o laço mais poderoso que une o homem à Terra e afasta seus pensamentos do céu.”[1] Todas as situações, expiações e provas pelas quais passamos, têm como objetivo principal, nossa evolução. Por isso, são necessários momentos de fortuna e miséria. “A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos”[2]. Situações complicadas tornam o caminho mais difícil e são como o remédio que pode arder, ser amargo, mas que traz a cura da enfermidade.
Contudo, a vida material é finita, um dia os corpos serão consumidos e o túmulo reúne todos os homens, ricos e pobres. O que irá permanecer intocável é a nossa vivência. Na vida espiritual, infinita, levaremos conosco nossas atitudes boas e más e é através delas que seremos direcionados a locais da mesma faixa vibratória de nosso Espírito, onde a entrada não pode ser comprada com nenhum bem material.
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[1]KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. Não se pode servir a Deus e Mamon, capítulo XVI, item 7.
[1]KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. Não se pode servir a Deus e Mamon, capítulo XVI, item 7.
[2]KARDEC, Allan.
Livro dos Espíritos. Da Lei de Igualdade, capítulo IX, questão 815.
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