24 de outubro de 2017

Bullying


Em janeiro de 2017 completou um ano da lei de combate ao bullying. Esse é um dos temas mais debatidos nas escolas e redes sociais, mas ainda é preciso melhorarmos o nosso entendimento sobre o assunto. O bullying é um termo inglês utilizado para definir qualquer ato de violência/agressão – que pode ser física, verbal ou psicológica – praticado por uma determinada pessoa ou por um grupo com intuito de intimidar a vítima. [1]

Segundo o Portal da Educação [2], existem várias formas de se classificar o bullying: 1. formas verbais – colocar apelidos, fazer piadas e xingar; 2. formas físicas – bater, empurrar; 3. formas psicológicas – isolar uma pessoa, ridicularizar ou humilhar; 4. formas sexuais – abusar, assediar; 5. formas virtuais – quando os agressores usam o meio tecnológico para fazer todo tipo de difamação e calúnias.

Podemos dizer que o orgulho é um dos principais responsáveis pelos nossos atos preconceituosos e, consequentemente, um incentivo para a prática do bullying. O orgulho faz com que no vigiarmos. Se temos uma posição social melhor que a do outro, achamos que isso é um motivo para nos sentirmos superiores e rebaixarmos o próximo. É também o orgulho que nos leva à cólera, atitude que tem cegado cada vez mais as pessoas. Por conta disso, uma das maiores batalhas a ser travada é retirar esse sentimento dos nossos corações Nossa mentora sempre nos diz que quando julgamos um irmão seremos julgados com a mesma intensidade.

“Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: — Deixa-me tirar um argueiro do teu olho —, vós que tendes no vosso uma trave? Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.” (Mateus, 7:3 a 5. ) [3]

Esse trecho afirma que uma das maiores hipocrisias e insensatezes da humanidade é julgar e não ser capaz de reconhecer os nossos próprios defeitos. Somos capazes de ver o que julgamos errado no outro e não reconhecemos o que há de errado dentro de nós mesmos.

Sabemos que não foi isso o que Jesus veio nos mostrar através de seis ensinamentos, pelo contrário, Ele veio nos ensinar a amar o próximo, a respeitar e ter empatia. É exatamente por isso que temos de refletir antes de pensar ou tomar qualquer atitude relacionada ao próximo. Não somos melhores do que ninguém. Não temos o direito de julgar. Jesus nos ensinou a lei do amor. Precisamos colocá-la em prática, amando o próximo independente de qualquer característica física, credo, religião e sexo. O respeito com o próximo é o fator mais importante.

“Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra (Matheus 5:5)” Com esse ensinamento “Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes.” [4]



[1] http://perigosdobullying.blogspot.com.br/2010/10/origem-e-significado-de-bullying.html; Acesso em 29 de abril de 2017.

[2] https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/definicao-de-bullying/31918; Acesso em 29 de abril de 2017.

[3] KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. Bem-aventurados os que são misericordiosos, capítulo. X, item 9.

[4] KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. Bem-aventurados os que são mansos e pacíficos, capítulo I X, item 4. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário