O Brasil está intimamente ligado à África por conta da escravização dos povos africanos, um dos capítulos mais tristes da nossa história. Se fizermos as contas, o período total no qual o negro foi submetido à condição de escravo, em terras brasileiras, ultrapassa o tempo de liberdade conquistada em lei. Pesquisas estimam que, ao longo de mais de três séculos de exploração da mão de obra africana, cerca de 6 milhões de pessoas foram trazidas para o Brasil.
Considerados mercadorias e classificados como inferiores por aqueles que se beneficiavam do comércio de escravos, foram forçados a embarcar em navios para uma viagem sem volta, em que o medo, o sofrimento e a agonia se faziam presentes. De uma só vez, as populações africanas que no Brasil chegavam perdiam terra, família e parte da sua cultura. O cotidiano de trabalho era exaustivo, a alimentação, insuficiente. A violência com que eram tratados deixava marcas registradas para além da dimensão física.
A Caravana do Amor tem entre seus trabalhadores reencarnados e membros da Equipe Espiritual, Espíritos que vivenciaram em alguma encarnação a experiência da escravidão. Sabemos pouco sobre eles, mas nos sentimos honrados em poder dividir uma parte da sua história com vocês.
1. Pedro de Iramba
No século XVIII aproximadamente, chegou ao Brasil um grupo de negros escravizados vindo da região de Iramba, localizada próxima ao Lago Vitória (fronteira), distante do litoral e pertencente a Tanzânia, país situado ao leste do continente e que é banhado pelo Oceano Índico. Esses africanos, incluindo rainha e princesas, pertenciam ao chamado tronco linguístico banto, que reúne centenas de grupos étnicos.
Durante uma viagem pela chamada Rota de Moçambique, os escravizados capturados em Iramba, reconheciam a liderança de Pedro, que confortava e encorajava a todos, inclusive espiritualmente, objetivando amenizar a dor daqueles seus irmãos e, ao mesmo tempo, oferecer-lhes o estímulo necessário para suportarem a longa jornada. O número de óbitos ocorridos nesse tipo de percurso era significativo, por motivos diversos: fome, diferentes doenças e cruéis execuções.
2. Tomé José dos Anjos
Um bebê com apenas seis meses de vida, separado brutalmente de sua mãe, foi embarcado para o Brasil em uma outra viagem da Rota de Moçambique. Também pertencente ao tronco linguístico banto, era originário da região de Nairóbi, capital do Quênia, país que faz fronteira com a Tanzânia e, do mesmo modo, é banhado pelo Oceano Índico.
Vivendo em Campos dos Goytacazes e na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, Tomé trabalhou em diferentes fazendas, sendo conhecido por resistir através de fugas. Hoje ele é um grande e incansável amigo e protetor espiritual dos caravaneiros.
Nada justifica a escravidão, nem o tratamento desumano que as populações de origem africana receberam. Ainda nos dias de hoje, esbarramos com pessoas que se apoiam em justificativas racistas para afirmar a desigualdade entre os homens. Se defendida por cristãos no passado, a escravidão, bem como todo e qualquer tipo de preconceito relacionado a essa experiência, devem ser repudiados e combatidos no presente.
Nossa gratidão a Deus, a Falange de Iramba e a Tomé pelo amparo de sempre e pelas lições de humildade e simplicidade.
Nao consigo entender por que tanta desigusldade ja que somos todos filhos de Deus desculpe o meu conhe cimento nesta area da ezpirutualidade que e pouca para mim existem muitos misterios que eu não consigo entender talvez que me aprofundar mais principslmente quando fala de reincarnacão como eu gostaria que fosse verdade pois a biblia nos telata que vivemos uma unica vez por que sendo a palavra de Deus será mentira como eu gostaria se alguém me provasse o contrario pois os mortos dormem no senhor e seráo julgados no juiso final e ai como fica isso para mim so o que vem de Deus é Jesus que deu seu unico filho para que todos que nele crer nao pereça mas tenha a vida eterna joão 3 v 16 como posso entender o resto outros deuses fica dificil pra mim descupe a minha ingnorância queria acreditar nisso a biblia pra mim é a boca de Deus foi o que eu aprendi um abraço e fique com Deus.
ResponderExcluirPrezado(a) irmão(ã),
ResponderExcluirAgradecemos pelas perguntas que nos foram formuladas.Para que se possa encontrar maiores e melhores esclarecimentos acerca dessas questões, recomendamos o estudo do “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, ambos de Allan Kardec. Essas obras podem ser encontrados para download gratuito na internet.
Abaixo faremos algumas considerações sobre os temas levantados por você. Nosso objetivo é traçar um breve comentário a respeito de suas interrogações e colaborar para que encontre nos livros espíritas indicados maiores esclarecimentos. Estamos certos de que cada um professa a fé com a qual mais se identifica. Respeitando as escolhas individuais, gostaríamos de ressaltar que não desejamos retirar ou substituir a fé de ninguém.
Desigualdades sociais: Vivemos num planeta de expiação e de provas, onde o sofrimento e as lutas de cada dia nos servem de lição e resgate das faltas que temos cometido ao longo dos séculos em diferentes existências. Estando nesta condição evolutiva os seres humanos que nele habitam, com raríssimas exceções, ainda estão muito longe de se comportarem como verdadeiros cristãos, pois, na Terra, o orgulho e o egoísmo, principalmente, alimentados por nós mesmos, dirigem nossas ações e nos fazem esquecer os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tudo isso resulta em desequilíbrios relativos à saúde física e/ou mental e absurdas desigualdades sociais. Vale ressaltar que elevado status social e boa condição financeira não são parâmetros para se reconhecer um cristão, pois, esses são valores puramente materiais, não podendo ser confundidos com os valores espirituais. Sabemos e devemos nos lembrar, como prova disso, que o Senhor Jesus não tinha nem mesmo uma pedra onde repousar a cabeça (Mateus, 8:18-22).
ResponderExcluirDeus único/ reencarnação: Somos todos filhos de um Único Deus, soberanamente Justo e Bom, Eterno, Infinito, Imutável, Imaterial, Todo Poderoso, Misericordioso, Perfeito. Ninguém tem dúvidas disso! Entretanto, Ele não é compreendido plenamente, ou pelo menos, satisfatoriamente. Haja vista que existem inúmeras religiões, pois, são os homens que fazem as traduções e que interpretam as Escrituras Sagradas, colocando nelas ao longo dos séculos, muitas vezes, o fruto do seu próprio raciocínio. Contudo, no futuro todas as dúvidas e distorções serão devidamente esclarecidas, pois “... toda a árvore, que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada” (Mateus, 15:13). A História das Religiões nos mostra que a Bíblia Sagrada sofreu expressivas alterações no passado distante. Isto não simboliza que seja uma obra descartável, absolutamente. Significa que, com maior razão, não devemos nos prender a letra que mata, mas ao espírito da letra, que vivifica (II Coríntios, 3:6). Neste sentido, é importante observar igualmente que precisamos ter ouvidos de ouvir e olhos de ver, tal como nos revela o Senhor Jesus Cristo em Mateus, 13:9-14.Tomando-se o cuidado de atender ao que recomenda o Apóstolo Paulo no texto da Epístola supracitada, analisando e observando atentamente o que disse o Mestre Jesus na passagem registrada no capítulo 13 do Evangelho de Mateus, citada acima, vamos encontrar nas Escrituras, conforme indicações a seguir, ensinamentos que nos falam sobre a reencarnação, quais sejam: Mateus, 16:13-17; Marcos, 8:27-30; Marcos, 6:14-15; Lucas, 9:7-9; Mateus, 17:10-13; Marcos,9:11-13; João, 3:1-12.
ResponderExcluirDeus/ reencarnação/juízo final: Na Parábola da Ovelha Perdida (Mateus, 18:10-14 e Lucas, 15:1-7) encontramos o Bom Pastor, Nosso Mestre Jesus Cristo, empenhado em não deixar que se perca nenhuma ovelha do seu aprisco, o que de fato Ele conseguirá impedir. E pela narrativa contida no Evangelho de João, 10:14-16, sabemos que haverá um só rebanho para um só Pastor, o que também acontecerá. Ainda estamos como ovelhas perdidas, e por isso, não entramos no aprisco do Bom Pastor. O que nos falta para que possamos entrar lá? Muitos afirmam que basta crer no Senhor Jesus Cristo. Em nossa visão, crer em Cristo é muito mais do que acreditar somente. É também fazer a vontade de Deus, atender ao chamado incessante que Ele nos faz a cada dia, em diversas circunstâncias; fazer uma reforma íntima e abandonar o homem velho que existe em nós para nos tornarmos verdadeiramente cristãos; é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, colocando sempre a caridade em todos os nossos pensamentos, palavras e obras. Realizar isto todos os dias em todos os instantes não é tarefa fácil. Mas não será impossível a ninguém, já que nenhuma ovelha se perderá do aprisco. Obviamente, pelo que podemos notar em toda a humanidade, sem querermos julgar a qualquer pessoa, não encontramos com facilidade os que poderão habitar no aprisco do Senhor. O que acontecerá, então? Quase todos serão condenados no dia do juízo final? Para nós, o juízo final não tem a conotação que é adotada pela maioria das religiões, pois entendemos que sendo Deus Perfeito, toda criatura humana é relativamente perfectível, uma vez que fomos criados à Sua semelhança. Ao mesmo tempo, sendo Deus infinitamente misericordioso, afirmar que Ele condenará a penas eternas qualquer um dos seus filhos, significa dizer que Sua misericórdia não é infinita. Logo, se fosse assim, Ele não seria Deus. A alma mesmo sendo pecadora, que é o caso da imensa maioria de nós, não será abandonada, jamais, pelo Criador Perfeito. E por ser Justo e Bom, Ele nos dará infinitas oportunidades de nos melhorarmos e vencermos nossas mazelas espirituais, em sucessivas e providenciais reencarnações.
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