Vivemos em um
planeta de provas e expiações. Alguns de nós já têm esse conhecimento mas, o
que muitos não sabem, é que a bondade de Deus nosso Pai é tamanha que Ele,
conhecedor de nossas imperfeições e sabendo também que podemos evoluir, no
momento de nossa reencarnação nos deu o dom da mediunidade.
Esse dom bendito nos permite
servir de intermediários entre o plano espiritual e o terrestre, ajudando
primeiro a nós mesmos, à nossa reencarnação, à nossa evolução, e depois àqueles
que necessitam um pouco mais.
Ser médium é ser intermediário.
Cada um de nós, quando decide desenvolver sua mediunidade, deve ter consciência
do seu papel e da sua responsabilidade de medianeiro, sem se deixar afetar pela
vaidade e pelo orgulho, vícios que devemos combater com afinco.
Nossa Mentora costuma nos falar
que a mediunidade é como respirar, de tão natural que é. Ela nos diz que não
devemos ter pressa, pois o desenvolvimento vem aos poucos, conforme vamos
estudando e colocando o que aprendemos em prática. Devemos ter o cuidado de não
guardar nossa mediunidade em gavetas, pois que é um instrumento que deve ser
afiado, limpo e estar pronto para o trabalho a qualquer momento.
Na nossa Casa, temos dia
específico para o desenvolvimento mediúnico, sempre com a orientação da
Espiritualidade, que fica atenta a quem está em condições, ou não, para dele
participar. Como sabemos, somos Espíritos e, como Espírito não tem idade, o
desenvolvimento pode acontecer também com os jovens, desde que a nossa Mentora
assim o autorize.
Mediunidade, como sempre nos
adverte a Irmã Amálya, é uma faca de dois gumes: tanto pode nos preparar uma
refeição saudável como pode nos cortar. O que irá acontecer depende apenas das
nossas escolhas ao utilizá-la.
Que possamos estudar, entender e
colocar em prática esse dom bendito que Deus nos outorgou e, assim, melhorarmos
nossas condições de vida em nosso planeta Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário