Para a Doutrina Espírita, o Natal é uma data de comemoração. É o dia de celebrar o nascimento do mestre Jesus Cristo, que veio à Terra nos ensinar a Lei do Amor: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”
Jesus é o nosso maior modelo de bondade. Ele esteve no mundo para nos ajudar a evoluir. Trouxe ensinamentos através de parábolas e sempre agiu de acordo com o que pregava. Veio para cumprir as leis de Deus e desenvolvê-las, dando verdadeiro sentido a elas.
Sendo a data do nascimento do Messias, o Natal tem importância especial para os cristãos. Muitos procuram agradar àqueles que amam, dando-lhes presentes e reunindo-se com as pessoas queridas em uma ceia de celebração. É fácil notar que, muitas vezes, no período natalino é comum as pessoas apresentarem maior sentimento de solidariedade umas com as outras, o que é, sem dúvida, algo muito positivo.

Quando isso acontece, o real intuito, o de destacar a importância do esforço para a caridade, fica esquecido. Justamente no período de festejar o nascimento do Cristo, que exemplificou a caridade durante toda sua vida.
A caridade é uma virtude que traz enormes benefícios para quem a pratica. Ela nos aproxima da máxima de amor ao próximo, ensinada por Jesus. Praticar a caridade, sem interesse em reconhecimento, nos faz ver em todas as criaturas irmãos em busca do caminho para a evolução e o crescimento moral.
“[...] Nada exprime melhor o pensamento de Jesus, nada resume melhor os deveres do homem, do que esta máxima de ordem divina (Fora da caridade não há salvação); O Espiritismo não podia provar melhor a sua origem do que dando-a por regra, porque ela é o reflexo do mais puro Cristianismo; com um tal guia, o homem não se perderá jamais. Aplicai-vos, pois, meus amigos, em compreender-lhe os sentidos profundos e as consequências, e em procurar, por vós mesmos, todas as suas aplicações. Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade, e vossa consciência vos responderá; não somente ela vos evitará de fazer o mal, mas vos levará a fazer o bem [...]” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XV, item 10).
O Natal nos faz lembrar da necessidade de sermos caridosos. O “Espírito de Natal” é exatamente esse comportamento mais caridoso que cresce no mês natalino. É o esforço que fazemos para levar brinquedos a crianças carentes, comida aos que passam fome, roupa, calçados e cobertores aos que precisam desses recursos. Mas é também quando paramos para ouvir e dar atenção aos que nos cercam, quando procuramos estar perto daqueles por quem temos afeto e carinho, nos fazendo presentes nos momentos bons e ruins, ou quando perdoamos uma ofensa.
O “Espírito de Natal” nos deixa mais próximos de Jesus e de seus ensinamentos. Essas boas intenções deveriam existir durante todo o ano, todos os dias, pois ao serem transformadas em conduta, atitudes para ajudar ao próximo sempre que possível, nos torna verdadeiramente cristãos.
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