13 de dezembro de 2015

Jesus Consolador - parte 1

Na história, é bastante comum a crença na existência de milagres devido a acontecimentos inexplicáveis. Muitas pessoas descobriram ou recuperaram a fé após a realização do que parecia impossível aos recursos materiais. Os denominados milagres de Jesus desafiam até hoje as explicações científicas e fascinam a todos devido à grandeza de seus atos em benefício do planeta.

Para a Doutrina Espírita, milagres não existem, pois nada foge às leis naturais. Um dos livros da codificação espírita, A Gênese (capítulos: III e IV) ressalta que os fenômenos nos quais o elemento espiritual tem parte preponderante, não podem ser explicados apenas pelas leis da matéria. Talvez, o grande desafio ainda seja desvendar o que os “milagres” significam e o que podem ensinar sobre a vida e a perfeição divina, que não privilegia nenhum de seus filhos.

Em virtude da sua elevada hierarquia espiritual e da incessante cooperação das entidades angelicais que o acompanhavam enquanto esteve na Terra, tudo o que Ele realizava nesse sentido, embora tido por miraculoso, era apenas consequência da aplicação inteligente das leis transcendentais.


Quando Jesus Cristo curava alguém, dizia: “tua fé te salvou”, do que se deduz que existiram pessoas que não foram curadas, porque não tinham fé o suficiente. Para o apóstolo Paulo, eram dons espirituais do indivíduo. Somente Deus é sobrenatural, mas tudo que Ele próprio criou é natural. Portanto, o “milagre”, na definição utilizada, não existe, pois as leis de Deus são imutáveis. Jesus Cristo também nos ensinou que tudo o que Ele fez, nós poderíamos fazer, “Vós sois deuses” (João, 10:34). “Vós podeis fazer o que eu faço e muito mais” (João, 14:12). Isso fica bastante claro.


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